RSS

Heavy Metal

O Heavy Metal surgiu quase que simultaneamente ao Hard Rock no fim da década de 60 e por serem muito próximos, os dois subgêneros geram confusões quanto as suas bandas de origem. Mas, ao contrário do Hard Rock, que foi ganhando força já na década de 60, o Heavy Metal foi aparecer em maior destaque nos anos 80, com o surgimento da “New Wave Of British Heavy Metal”, que abriu espaço para bandas como: Judas Priest, Iron Maiden, Saxon e Def Leppard.

Resultado de imagem para Judas Priest

Guitarras distorcidas, batidas pesadas, uso de imagens e temática religiosa (que muitas vezes levavam as bandas a serem classificadas como satanistas) e letras que exploram desde críticas sociais até romances bem ou mal resolvidos (sim, há baladas românticas), são algumas das características do Heavy Metal.

Resultado de imagem para slipknot capas de cd

Apesar de ser um subgênero do Rock, o Heavy Metal possui muitas variações: Black Metal, Death Metal, Metal Progressivo, Thrash Metal, Nu Metal, Metal melódico e Glam Metal, são alguns exemplos.

No, Brasil, o maior ícone do Heavy Metal é sem dúvida o Sepultura, mas a gente também não pode deixar de mencionar a potência do som do Krisiun, já no cenário internacional, tentar selecionar os maiores nomes pode ser até injusto, mas para deixar alguns exemplos a gente pode citar:  Metallica, Megadeth, Slayer, Korn e Pantera.

Resultado de imagem para sepultura

 
Deixe um comentário

Publicado por em 9 de novembro de 2017 em Primórdios do Rock

 

Hard Rock

Nos anos 60 o Rock n’ Roll sofreu uma explosão de influências e experimentações que deram origem a muitos de seus subgêneros, entre eles, o Hard Rock.

Ao contrário dos subgêneros citados anteriormente, como o Rock progressivo, por exemplo, o Hard Rock não costuma fugir da estrutura básica: bateria, baixo, guitarra, teclado e vocais e é marcado pelo uso de um som mais pesado, principalmente nos seus arranjos, e pelo abuso de solos de outros instrumentos, além da guitarra.

Resultado de imagem para ian paice

O Hard Rock sofreu forte influência do Blues, mas foram as bandas britânicas e as distorções de guitarra de Jimi Hendrix que deram a inspiração necessária para sua eclosão.

Resultado de imagem para jimmy page

Essas influências foram agregadas aos sons de bandas como Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath, fundamentais para o êxito do Hard Rock.

Resultado de imagem para led zeppelin

Imagem relacionada

 
Deixe um comentário

Publicado por em 17 de outubro de 2017 em Primórdios do Rock

 

Raul Seixas

Nascido em Salvador em 1945, Raulzito é até hoje um dos nomes mais importantes do Rock Nacional. Não é à toa que ainda hoje, 28 anos depois da sua morte, ainda é possível ouvir um “Toca Raul” no meio da multidão de qualquer show.

Resultado de imagem para raul seixas historia

O Rock nasceu questionador e ganhou o espirito livre da geração dos anos 60/70 e foi com essa cara que ele foi chegando timidamente no Brasil e nos ouvidos de um Raul ainda criança.

Resultado de imagem para raul seixas historia

Misturar o já conhecido Rock n’Roll com elementos nacionais, foi uma das marcas da sua música, além da tentativa de imprimir suas ideias em letra cheias de metáforas.

Suas composições podem ser consideradas simples ou complexas, tudo depende do ponto de vista, já que cada hino de Raulzito pode possuir inúmeras interpretações

Vale considerar que o auge da carreira de Raul aconteceu durante a ditadura militar, além de tudo, ele também precisava desviar a atenção da censura.

Resultado de imagem para raul seixas historia

Ao longo de sua carreira, Raul acumulou inúmeras parcerias, desde sua primeira banda, Raulzito e os Panteras, até composições ao lado de nomes como: o escritor Paulo Coelho, o argentino Oscar Rasmussen, e os cantores Marcelo Nova e Claudio Roberto.

Resultado de imagem para raul seixas historia

A vida de Raul Seixas foi marcada por altos e baixos, e esses momentos são destacados em suas músicas. Ao lado de Paulo Coelho, foi vítima dos militares por conta da criação da Sociedade Alternativa (um conceito de sociedade livre inspirada no ocultista Aleister Crowley), e também sofreu as consequência do abuso de alcool.

Morreu em 21 de agosto de 1989, aos 44 anos.

 
Deixe um comentário

Publicado por em 10 de outubro de 2017 em Primórdios do Rock

 

Rock progressivo

O Rock progressivo começou no Reino Unido e de lá seguiu para outros países da Europa. Seu ápice aconteceu entre o final do anos 60 e início dos 70.

Imagem relacionada

O gênero sofreu forte influência da música erudita e do jazz, o que fez com que suas composições ficassem mais longas e complexas, além disso, a temática futurista estava quase sempre presente.

Resultado de imagem para genesis banda

Quando começou, o Rock progressivo não foi visto com bons olhos pela crítica por ser considerado “exagerado”. Mas, em pouco tempo o gênero virou febre e na metade dos anos 70, bandas como Jethro Tull e Genesis já ocupavam as paradas de sucesso. O Pink Floyd aparece novamente nesse cenário, unindo progressivo e psicodelia em seus trabalhos.

Resultado de imagem para pink floyd

 
Deixe um comentário

Publicado por em 10 de outubro de 2017 em Primórdios do Rock

 

Psicodelia no Brasil

Os artistas brasileiros não ficaram de fora da Psicodelia. O movimento conquistou as terras tupiniquins nos final dos anos 60 e início dos 70.

Imagem relacionada

Ronnie Von foi um dos pioneiros do rock psicodélico no Brasil, produzindo seis álbuns entre 1966 e 1970 e apresentando uma das maiores bandas do gênero por aqui: Os Mutantes.

Resultado de imagem para mutantes psicodelia

Para entender melhor o período aqui no Brasil. Separamos, abaixo, alguns discos fundamentais pra você ouvir.

Tropicália – Coletivo – 1968

Reprodução

Gal Costa – 1969

Reprodução

Tribo Massáhi – 1972

Reprodução

Lula Côrtes e Zé Ramalho – 1975

Reprodução

Secos e Molhados – 1974

Imagem relacionada

Serguei – 1966

Imagem relacionada

E claro, a discografia dos Mutantes.

Discos dos Mutantes são grandes referências psicodélicas

 

 
Deixe um comentário

Publicado por em 4 de outubro de 2017 em Primórdios do Rock

 

Rock Psicodélico

No início dos anos 60 o mundo passava por momentos de turbulência e transformação.

A construção do muro de Berlim e a divisão de ideologias, o assassinato do presidente americano John F. Kennedy, o movimento pelos direitos civis, os protestos pacifistas e o movimento hippie.

Resultado de imagem para movimento hippie

A expectativa dos jovens era de mudança e revolução. Os desejos e anseios dessa geração precisavam ser expressados.

Resultado de imagem para movimento hippie

Quando os movimentos artísticos se entrelaçaram, explodiu o Art Rock, gênero que começou a ganhar popularidade a partir do lançamento do álbum Pet Sounds do Beach Boys.

Resultado de imagem para Pet Sounds do Beach Boys.

A colisão entre artes plásticas e música nos presenteou com trabalhos como os realizados por Andy Warhol + Velvet Underground e Yoko Ono + Beatles.

O momento era de experimentar.

Imagem relacionada

Drogas como maconha e LSD, faziam parte desse momento, sendo consideradas parte do desenvolvimento criativo e , inclusive, recomendadas por especialistas para ativar o processo de expansão da mente.  E toda essa experimentação levou ao surgimento da Psicodelia, um dos períodos mais criativos da história do Rock.

Resultado de imagem para Psicodelia

Em 1967 os Beatles lançaram Magical Mistery Tour, no mesmo ano, o festival Monterey Pop revelou artistas como Jimi Hendrix e Janis Joplin. Foi também em 1967 que o mundo conheceu o The Doors.

Resultado de imagem para the doors

A psicodelia foi explorada por muitos artistas da época e gerou resultados variados, mas absolutamente enriquecedores para a história do Rock.

 
Deixe um comentário

Publicado por em 3 de outubro de 2017 em Primórdios do Rock

 

Sobre cinema e Rock n´ Roll

O cinema abraçou o Rock n´ Roll nos anos 50 na trilha sonora do filme “O selvagem”, que contava com um jovem Marlon Brando como protagonista.

“Juventude Transviada” clássico com James Dean, “Sementes da Violência” com Glenn Ford e os longas estrelados por Elvis Presley, são exemplos da parceria Rock+Cinema que marcaram o final dos anos 50 e início dos anos 60.

Já na década de 80, não há como não lembrar do ousado projeto do Pink Floyd, The Wall. E do personagem de Michael J. Fox, Marty McFly, e seu cover de Chuck Berry no filme “De Volta para o futuro”.

Tentar puxar da memória tudo o que rolou dessa parceria através das décadas é um trabalho impossível. E citar todos os títulos, desde ficções, aos documentários produzidos até hoje rende uma lista definitivamente imensa.

O que resta, é citar as 10 películas que mais marcaram esses meus 27 anos de existência.

Enjoy!

Rock Star – 2001

rock-star-movie-2001-poster

Mark Wahlberg interpreta um fã que experimenta o gosto da fama ocupando o lugar do vocalista da sua banda de heavy metal favorita.

 The Wonders – 1996

the wonders

A banda foi criada para o cinema, mas algumas de suas canções originais fizeram sucesso além das telonas.

Detroit Rock City – 1999

detroit rock

O filme conta a história de um grupo de adolescentes, que se consideram os maiores fãs do Kiss, fazendo de tudo para conseguir ingressos para assistir o show da banda.

 Botinada – 2006

botinada_alta-648x931

Documentário que conta a história do Movimento Punk no Brasil.

 Somos tão jovens – 2013

somos tão jovens

Ao contrário do que parece, não trata-se de um filme exclusivamente sobre o Renato Russo.

Johnny e June – 2005

walk-the-line-johnny-e-june

O filme conta a história do cantor Johnny Cash (Joaquin Phoenix), desde sua juventude em uma fazenda de algodão, até o início do sucesso em Memphis. E claro, o encontro com June Carter.

 Faroeste e Caboclo – 2013

faroeste caboclo

A história da mais longa canção da Legião Urbana.

Escola de Rock – 2003

escola de rock

Jack Black, interpreta um professor substituto que decide montar uma banda de rock com alunos de uma rígida escolar particular.

Scott Pilgrim contra o mundo – 2010

Scott Pilgrim Contra o Mundo

Scott Pilgrim (Michael Cera) tem 23 anos, integra uma banda de colégio e vive trocando de emprego. Sua vida muda, quando ele tem que derrotar todos os ex- namorados da sua nova paixão, Ramona.

Into The Wild – 2007

into-the-wild

Dirigido por Sean Penn, o filme conta a história de um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca de liberdade. O filme entrou  na lista, pois conta com trilha sonora exclusiva de Eddie Vedder.

Bônus: Tom Cruise cantando Free Falling no Filme Jerry Maguire – A grande virada

 
2 Comentários

Publicado por em 30 de março de 2014 em Primórdios do Rock

 

Psycho Peppers no Café Aurora

Sábado é dia de sair da toca. E a parada obrigatória da vez foi o Café Aurora, no Bixiga. A casa é ótima. Ambiente rústico, duas opções de palco e excelente atendimento. Como uma banda toca no intervalo da outra, você não perde nada. É pra sair esgotado mesmo!
O som ficou por conta das bandas Kashmir e Psycho Peppers.

_kashmir

Imagem: Divulgação

Com um repertório recheado de grandes clássicos do rock, a banda Kashmir subiu ao palco e agitou o público da casa. Os caras deram uma escorregada na letra de Aerials, do System of Down, mas compensaram com uma apresentação espetacular de Bohemiam Rhapsody, do Queen.

psychooo

Imagem: Divulgação

Mas quem surpreendeu mesmo foram os caras do Psycho Peppers – banda cover de Red Hot Chili Peppers, na ativa desde 2006.

Mesclando grandes clássicos com os novos sons dos Chili Peppers, a banda fez uma apresentação espetacular, digna de cover oficial. A animação do vocalista Alan Simaro contagiou o público e manteve o show no alto o tempo todo.

foto
Pra quem é fã de Red Hot e tá afim de conferir os Psycho Peppers, só clicar http://bit.ly/PsychoPeppers

 

 
2 Comentários

Publicado por em 19 de agosto de 2013 em Eu fui, vi, ouvi e acho que...

 

Tags: , , , , , ,

Imagem

Um dia sem rock não significa nada… Long live! \m/

Um dia sem rock não significa nada... Long live! \m/

 
Deixe um comentário

Publicado por em 13 de julho de 2013 em Primórdios do Rock

 

Não deixe o mar te engolir

Passei “quase” o dia todo pensando em o que escrever sobre a morte do Chorão. Então cheguei a seguinte conclusão:

– Nunca comprei um CD da banda;

– Nunca baixei uma música;

– Nunca fui a um show;

– Nunca curti a página do Facebook “Frases do Chorão”.

Com esses “nuncas”, não conseguia responder a mim mesma “por que me sinto abalada com a morte do Chorão, sendo que a banda (para minha humilde pessoa), tinha acabado há tempos?”.

Uma única palavra como simples e verdadeira resposta: nostalgia.

Tenho vinte e poucos anos. Quando o Charlie Brown Jr começou a fazer sucesso, eu era apenas uma criança que assistia a MTV escondida da minha mãe (medo de levar uma surra por ver um canal que não era de desenhos – foi neste tempo que descobri muita música boa).

Em alguns destes momentos, me deparava com os clipes da banda e começava a cantar junto. Sem esquecer que comecei a assistir “Malhação” por conta de uma música deles (e que eu queria ter assunto para falar com minhas “coleguinhas” de classe – não gostava muito das histórias).

Charlie Brown Jr

Charlie Brown Jr

E com o passar dos meses (e anos) as músicas da banda foram emplacando sucesso nas rádios e no Disk MTV. Afinal, não existia Youtube para você escutar na hora que quisesse.

O tempo foi passando, e o gosto musical ficando mais “refinado”. Deixei de escutar Charlie Brown Jr para conhecer outras bandas de estilos e letras diferentes (foi um momento tão intenso da minha vida que até estourei o supercílio). É como deixar a boneca de lado e começar a pensar em garotos e maquiagem (no caso, Charlie Brown Jr seria a boneca).

Até que um dia, o cara que escrevia letras como “não deixe o mar te engolir” (meus nove anos não me deixavam compreender perfeitamente o significado desta música) é encontrado morto. É como se alguém tivesse revirado uma caixa que você guarda coisas antigas, roubado um dos brinquedos que você curtia. Com isso você faz associações a sua infância, que te deixa nostálgico. Enfim, mexeram em algo que você não gostou.

Essa é a sensação que sinto. A perda de um “brinquedo” significativo da minha infância/pré-adolescência. Escutar as músicas desta banda fazem com que essa nostalgia apareça, e os bons momentos também.

Cada um tem seus problemas e procura a solução que acha necessária. Não vou discutir o motivo da morte do Chorão. Deixo apenas registrado o meu sentimento de perda.

Vai na paz

Vai na paz

–Só gostaria de saber se o Chorão conseguiu descobrir se azul é a cor da parede da casa de Deus–

 
1 comentário

Publicado por em 7 de março de 2013 em O que aprendi